sábado, 10 de janeiro de 2009

Aviação Comercial brasileira: Perspectivas para 2009

 

O Brasil é um dos países mais importantes em termos de aviação. Com suas dimensões continentais, o transporte por meio de aviões é mais do que necessário, muitas vezes, sendo a única opção.

Boeing 777

 

Em 2008 tivemos grandes avanços por aqui. A TAM, maior empresa aérea brasileira, juntou-se à Star Alliance, teve lucros altíssimos – apesar de perdas recentes – e adquiriu um dos aviões mais modernos em atividade e o que tem mais alcance, os Boeing 777-300. Já a GOL, consolidou-se na segunda posição com uma grande fatia do mercado nacional, utilizando os Boeing 737-800 Next Generation e somando-se aos aviões da Varig – empresa da qual tem controle – cobre uma malha aérea diferenciada e eficiente. E para fechar o ano com chave de ouro, uma nova empresa aérea surgiu para dar mais competitividade ao mercado da aviação comercial brasileira, a AZUL Linhas Aéreas. Embraer 195

Com os seus aviões E-190 e E-195, da Embraer, a AZUL promete atingir uma fatia diferenciada do mercado, aliando conforto e preços baixos, a destinos que não são atendidos regularmente pelas empresas.

Para 2009, muitos avanços são esperados, tanto na parte comercial quanto na infra-estrutura, tendo em vista a chegada de um evento do porte da Copa do Mundo, em 2014. A privatização dos aeroportos do Galeão e de Viracopos e do início da construção de mais um terminal de passageiros em Guarulhos. Congonhas terá suas pistas ampliadas, num projeto audacioso que envolve a Prefeitura, o Governo Federal e a iniciativa privada.

Já no lado das empresas, o que esperar esse ano? Com a chegada de mais uma concorrente, a AZUL, TAM e GOL/Varig terão que agir pensando em não perder clientes, o que é muito bom para o consumidor. A Ocean Air começará a receber os aviões encomendados junto à Airbus, os A319 e A320 e também espera pelo seu Boeing 787 (o mundo todo espera por ele), com isso, pode entrar nessa briga pelos céus brasileiros. As regionais estão ganhando força e mais espaço, principalmente a TRIP Linhas Aéreas, que encomendou alguns E-175 da Embraer, além de mais modelos dos turboélices ATR-42 e ATR-45.

Em tempos de crise, o que mais pode atrapalhar a Aviação Comercial brasileira é o combustível, que terá aumento de mais de 16% já em Janeiro, o que provavelmente pode interferir no preço das passagens a curto prazo.

Com um mercado em expansão em plena crise, muitos serviços básicos precisam ser tratados com certo carinho, caso principalmente da mão-de-obra, que está em falta no mercado brasileiro e por que não, latino-americano. Para tal deficiência, a ANAC, por meio do seu conselho consultivo e em parceria com as Associações de aviação, está definindo estratégias para a formação de mão-de-obra.

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