Voltar a escrever neste humilde blog, para mim, é uma honra. Creio que a falta de regularidade em um veículo de comunicação, seja ele qual for, pode ser determinante para o seu sucesso. Sendo assim, decidi voltar em 'grande estilo' e fugir um pouco das características que aqui foram mostradas nesses 3 anos de postagens.
Nunca me voltei para questões humanas aqui. Claro que, por ventura, escrevo sobre futebol - a coisa mais importante dentre as menos importantes - , música, eventos, entre outros... Mas hoje, o tema vai ser polêmico: Relacionamento, mais especificamente um casal, que, para mim, retrata o relacionamento a dois de hoje em dia com muita fidelidade.
Quem não se lembra do intrépido casal Mágda e Caco Antíbes? É!!! Aquele mesmo da comédia teatral/stand up "Sai de Baixo", que fez sucesso na Rede Globo de Televisão em meados dos anos 90.
Pois então, amigos, aquele sim era um casal de verdade. Um casal que não estava preocupado com os anseios e problemas da sociedade. Um casal que era tão recíproco, que ninguém parava pra pensar na disparidade intelectual de ambos. Um, se considerando um baita inteligentão, bonitão e vivido. Já a outra, uma "burra", porém, que satisfazia seu maridão com o aclamado "canguru perneta" (que nunca foi explicado até hoje).
Ninguém duvidava que Caco era um amante feroz. Devia ter umas 3 ou 4 ninfetinhas à sua disposição. Muito óbvio? O que a pobre Mágda poderia oferecer a ele, a não ser o canguru perneta?
E Mágda, o que via em Caco? Será que era a conta bancária??? Hum, acho que não. Caco vivia sem grana. Será que era porque ele tinha carro? Não, nunca soubemos disso. O que será que ela via nele? Inteligência? Não, Caco era um cara normal. Ele só parecia inteligente porque ela era burra. O próprio porteiro Ribamar era mais sabido que o loirão.
Já sei.
Ela vivia em outro mundo, e Caco era o seu príncipe encantado. A sua fuga. Com ele, ela não lembrava que era uma mulher fétida e vulgar (menos quando ele tacava isso na cara dela). Com ele, Mágda tinha o que precisava: o tal canguru de uma perna só. Ela só precisava disso. Ela não queria proteção, instrução, ou algo do tipo.
É bom ver que um casal era unido por uma única coisa, ou não? O que sentíamos por Mágda era pena, mas, paradoxalmente, achávamos graça. E isso acontece até hoje nos becos, ruas, bares e baladas da cidade de São Paulo.
Será que as coisas por aqui saem de baixo, ou ficam por lá, mesmo?
Fica a dúvida...
"A diferença entre a dona Mágda e um pão, é que o pão tem miolo"
Ribamar
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