segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O que Axl quis com o Chinese Democracy?


Depois de 14 anos e 14 milhões de dólares a mais do que o esperado, finalmente o Guns'N Roses lançou o seu novo, porém velho álbum, Chinese Democracy.

As 14 faixas do mais novo trabalho de Axl Rose geram polêmica, e, ao mesmo tempo, alegria... e até certo ponto, na minha opinião, decepção.

Pra quem esperava um Hard Rock da gema, com os berros tradicionais, riffs estridentes e solos doidos, vai ter que se contentar com uma tentativa de fazer Nu Metal. Os solos de guitarra são o ponto forte do álbum, que teve 5 guitarristas trabalhando em cima, dentre eles, Buckethead. Na verdade, pra não ser injusto, os vocais também estão bons, porém, duvido que faixas como "This I Love" e "Madagascar" sejam cantadas ao vivo por Axl (só se ele nascer de novo).

Os destaques vão para "Riad N' The Bedouins" e a faixa-título "Chinese Democracy", onde os lampejos de um bom rock dos Gunners aparece. Os lances com música eletrônica e as letras das músicas estragam o álbum. Foi muito polido, muito produzido, cheio de "nhein-nhien-nhein", não honrando os longos 14 anos e os caros 14 milhões de verdinhas.

Vários reviews estão sendo divulgados. Nas revistas internacionais as criticas giram em torno da mudança no estilo da banda, propositalmente feita por Axl, e também, na tentativa de fazer um rockezinho industrial. O maior site brasileiro da banda, o Gunners Brasil, literalmente "baba o ovo"... acho que estão tão carentes que são capazes de dar nota 10 para Madagascar, que tem, nada mais, nada menos, do que 2 minutos de enrolação (a música tem 6 minutos) e uns gritinhos homossessuxais.

No todo, é um bom álbum de rock. Perto do que as bandas de hoje vêm fazendo. Talvez, Chinese Democracy explique o motivo do esfacelamento do Guns'N Roses e a consolidação de Axl. Slash e seus amigos saíram porque queriam fazer o original e Axl queria fazer o que saiu aí...

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